Sociologia

Émile Durkheim


Émile Durkheim


Nasceu na França em 1858 e lá viveu até sua morte, em 1917. Diretamente influenciado pelo positivismo de Auguste Comte, dedicou sua trajetória intelectual a elaborar uma ciência que possibilitasse o entendimento dos comportamentos coletivos. Sua grande preocupação era explicar os elementos capazes de manter coesa a nova sociedade que ia se configurando após a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
Durkheim determina o Fato Social como objeto central de investigação deste novo campo científico. Entende-se o fato social como uma “coisa” que exerce força de coerção sobre os sujeitos, independente de sua vontade ou ação individual. O fato social se impõem na direção da sociedade para o indivíduo e se estabelece de forma a homogenizar e padronizar os comportamentos particulares, garantindo que sejam coletivos. Propositalmente, Durkheim chama o fato social de “coisa” para ressaltar que ele é um objeto no sentido científico, isso é, algo que pode ser observado, definido e explicado pelo cientista social.


Karl Marx


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Nasceu em Trier, Alemanha, em 5 de maio de 1818. É conhecido como o fundador de uma área de conhecimento dentro das ciências humanas. Seus trabalhos versam sobre história, filosofia, economia e sociologia. É inegável a contribuição de Marx para a economia, principalmente sobre a teoria do valor econômico e com o desenvolvimento do conceitos como o de mais-valia e do fetiche da mercadoria. Para a história a concepção materialista é considerada um divisor de águas. Pensar uma saída para o capitalismo, buscando novas formas de produção e distribuição econômica que igualasse os homens em suas condições materiais e sociais, liberando-os da alienação, foi um dos maiores esforços da teoria de Marx.


Max Weber


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Nascido em Efurt, na Alemanha, Max Weber(1864-1920) é um dos principais pensadores que colaboraram para a construção da Sociologia. Entretanto, assim como Karl Marx, Weber enveredou-se por uma gama gigantesca de assuntos e colaborou para o desenvolvimento da Filosofia, Política, Economia, História e Direito. Weber foi fortemente influenciado pelas ideias de Karl Marx e Émile Durkheim, sendo também crítico das obras desses grandes pensadores.
Weber buscava, assim como seus predecessores, entender as mudanças sociais advindas da Revolução Industrial que ainda se desenrolavam em seu tempo. No entanto, sua linha de pensamento dava a mesma importância tanto para os fatores econômicos do mundo social quanto para o espectro mais individual, relacionado com o sujeito, que enxergava como o principal ator no processo de mudança social, possuindo, portanto, enorme relevância no estudo do contexto dos fenômenos sociais. Weber acreditava que as motivações das ações dos indivíduos em seu convívio diário eram os principais fatores que determinariam os rumos dos processos de mudança social. Partindo desse princípio, Weber elaborou o conceito de “ação social” que nortearia os seus trabalhos.
O conceito de “ação social” foi concebido por Weber como qualquer ação realizada por um sujeito em um meio social que possua um sentido determinado por seu autor. O processo de comunicação estaria, portanto, intimamente ligado ao conceito de ação social. A manifestação do sujeito que deseja uma resposta é feita em função dessa resposta. Em outras palavras, uma ação social constitui-se como ação que parte da intenção de seu autor em relação à resposta que deseja de seu interlocutor. Weber estipulou quatro tipos ideais de ações sociais: a ação racional com relação a fins, a ação racional com relação a valores, a ação afetiva e a ação tradicional.


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